Dengue ainda preocupa e todo cuidado é pouco com a doença
A prevenção é a melhor forma de se combater o mosquito transmissor
Publicado em 21/10/2021 16:57 - Atualizado em 21/10/2021 17:26
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Esse mesmo inseto também é transmissor da zika, chikungunya e da febre amarela.
Para diferenciar o Aedes aegypti de pernilongos comuns, algumas características podem ser observadas. O mosquito da dengue é silencioso; possui listras brancas e pretas; pica, principalmente os membros inferiores como as pernas, tornozelos ou os pés. Sua picada, geralmente, não dói e nem coça; não gosta de calor e por isso os horários mais comuns de agir são nas primeiras horas da manhã ou nos finais das tardes.
Os principais sintomas da dengue são febre com temperaturas acima dos 38,5ºC; dores musculares intensas; dores de cabeça e ao movimentar os olhos; mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo.
A maneira mais eficaz para se prevenir contra essa doença é evitar focos de possíveis criadouros do mosquito, que se reproduz em ambientes quentes e úmidos. Por isso, medidas preventivas são sugeridas, tais como:
1) Cobrir sempre as caixas d’águas;
2) Manter o quintal sempre limpo e sem poças ou água parada;
3) Colocar areia em vasos de plantas;
4) Ao guardar recipientes que possam acumular água, colocá-los de cabeça para baixo;
5) Limpar calhas, evitando o acúmulo de folhas e, consequentemente, de água;
6) Instalar telas de proteção em janelas e portas, afastando o mosquito de ambientes internos;
7) Usar repelentes de insetos adequados a cada faixa etária, quando possível;
8) Não jogar lixo em terrenos baldios e;
9) Na existência de terrenos baldios, informar, imediatamente, ao Setor de Vigilância Ambiental, pelo telefone 3892-6430, para que medidas sejam tomadas evitando a proliferação da doença.
O ciclo de vida do Aedes aegypti começa na água parada, onde a fêmea deposita cerca de três mil ovos, que podem permanecer até oito meses inativos em locais secos e frios, esperando condições ideais (calor e água parada), para se transformarem em larvas, que em cinco dias se modificam, tornando-se pupas, que, por sua vez, transformam-se em mosquitos adultos em dois ou três dias. Por esses motivos, os cuidados com a água parada devem ser durante todo o ano, para evitar a proliferação desse inseto e, consequentemente, da dengue e de outras doenças. No caso de sintomas recorrentes, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente.
LIRAa
O segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Vigilância Ambiental, da Prefeitura de Viçosa, no último mês de março, indica situação de baixo risco na cidade, mas nem por isso pode-se abaixar a guarda.
O Índice de Infestação Predial (IIP), para Aedes aegypti, registrado no município é de 0,6%. O Ministério da Saúde considera que até 0,9% o risco de infestação é baixo. De 1 a 3,9% o risco é médio e a situação passa a ser de alerta; igual ou superior a 4% já é considerado alto risco de epidemia.
por DCM